Você faz de tudo por todos, mas sente que nunca é suficiente nem para si mesma. Ter a sensação constante de estar devendo algo para alguém. Ser a última da lista depois dos filhos, trabalho, casa, parceiro, amigos. Fazer mil coisas no dia… e ainda dormir com a sensação de que não fez o suficiente. Não lembrar da última vez que fez algo só por si mesma. Estar exausta, mas ainda se cobrando por “não render”.
As coisas perdem o brilho, e até levantar da cama vira um esforço gigante. Perder o interesse por coisas que antes traziam prazer. Se sentir um peso ou um fardo para os outros. Chorar escondida e depois agir como se estivesse tudo bem. Não conseguir levantar da cama, mesmo sem ter feito nada cansativo. Se sentir vazia, mesmo cercada de pessoas.
A mente gira sem parar e o corpo sente como se estivesse sempre em alerta. Acordar com o coração acelerado e sem saber o porquê. Ter mil pensamentos ao mesmo tempo e não conseguir focar em nada. Sentir um aperto no peito só de pensar em responder uma mensagem. Ficar imaginando todas as possibilidades ruins antes de qualquer situação simples. Ter medo de desapontar os outros e estar sempre tentando prever o que vão pensar.
As relações parecem te afastar de si, em vez de te acolher como você é de verdade. Sentir que precisa se moldar pra ser amada. Ter medo de expressar suas emoções por receio de parecer “intensa demais”. Se sentir sozinha mesmo estando em um relacionamento. Repetir o mesmo tipo de vínculo e se perguntar por que isso acontece. Ter dificuldade em colocar limites e depois se culpar por isso.
Gestar e maternar pode ser lindo, mas também solitário, confuso e exaustivo. Sentir culpa por não estar “amando cada momento” da gestação. Ter medo de não ser uma boa mãe e não poder falar isso pra ninguém. Viver um puerpério solitário, mesmo com apoio. Querer chorar, gritar e sumir e depois se culpar por ter pensado nisso. Sentir que perdeu a própria identidade e não saber mais quem é além de “mãe”.
Existe um desejo silencioso de entender quem você é, além dos papéis que carrega. Perceber que tem repetido os mesmos padrões e se perguntar o porquê. Sentir um vazio, mesmo com a “vida aparentemente perfeita”. Ter vontade de se isolar, de fazer silêncio, de olhar pra dentro. Questionar antigas verdades e sentir desconforto com isso. Sentir que “tem algo dentro de si pedindo atenção” mesmo sem saber o que é.
Um espaço de pausa.
De escuta.
De reconexão com o que pulsa aí dentro.
Um convite para voltar para si.
Sem pressa, sem julgamento.
Com coragem de sentir.
Seja no consultório, online ou em grupo, o que você vai encontrar por aqui é um
espaço seguro para se perceber, se respeitar e se transformar.
Você não precisa ter todas as respostas.
Só precisa estar disposta a escutar aquilo que já vive em você.
Bem-vinda ao Sentir Delas.
Me Chamo joycimar, sou psicóloga clínica com base na abordagem humanista-experiencial de Eugene Gendlin.
Mas antes de qualquer técnica, eu sou uma pessoa que acredita na potência do sentir feminino.
Trabalho com mulheres que estão vivendo momentos de dúvidas, sobrecarga e transições, mulheres que desejam se reconectar com quem são de verdade.
Existe uma parte de nós que sabe, mesmo quando tudo parece confuso, que tem algo lá no fundo que pulsa, que quer voltar a viver, a respirar, a se expressar.
